AMAZONAS RECEBE TERCEIRA EMPRESA PARA EXPLORAR POTÁSSIO EM 2014


Uma terceira empresa para explotação das reservas de silvinita no Amazonas deve se instalar em Maués (a 258 quilômetros de Manaus) no ano que vem. Segundo fonte do Amazônia Real, a empresa é australiana e já atua em outros países na exploração de minérios. Enquanto isso em Manaus, empresas de trading já começam a se formar visando a importação e exportação do potássio, previsto para iniciar em cinco anos.
Estimadas em um potencial de exploração superior a US$ 130 bilhões pela CPRM (Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais), as reservas minerais de silvinita dos municípios de Nova Olinda do Norte (a 138 Km de Manaus ) e Itacoatiara (a 170 Km de Manaus) já estão sendo exploradas por duas empresas.
A empresa mais adiantada na prospecção, a brasileira-canadense Potássio do Brasil, informa em press-release em inglês em seu site que o início da produção se dará entre o fim do ano de 2017 e início de 2018.
A brasileira (com boa parte do capital não revelado também canadense) Potássio do Brasil está no Amazonas desde 2006. De acordo com o superintendente adjunto da regional do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), o geólogo Fred Cruz, de lá até hoje, a empresa já investiu em pesquisa na região mais de R$ 150 milhões. “Foram mais de 40 furos de sondagem, sendo que cada furo perdido custou à empresa R$ 1,8 milhão”, contou.
A empresa canadense Potássio Ocidental está desde o fim do ano passado na exploração do minério no Amazonas. Em setembro, a empresa iniciou a perfuração de seu primeiro poço no município de Itacoatiara (Novo Remanso), segundo o DNPM.
O potássio, um dos nutrientes utilizado na produção de fertilizantes, tem 90% da demanda anual importada de países como Canadá e Marrocos. O restante é produzido em Sergipe, explotado pela Vale S.A.
“Acreditamos que o Amazonas está sobre a última grande jazida de potássio do mundo”, diz o geólogo.  “E o que é mais importante: a explotação não degrada o meio ambiente, não há desmatamento: são feitos buracos no chão para a pesquisa e futura extração”, defende Cruz.

Fonte/Foto: Liège Albuquerque – amazoniareal.com.br

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