“É COMO ENXUGAR GELO”

Foi assim que um dos operadores da draga definiu a tentativa de desobstruir as escadas das hidrelétricas do Rio Madeira, cobertas por lama.

As empresas responsáveis pela construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio também subestimaram o impacto social e ambiental do projeto e terão de desembolsar o dobro do que previram: só em Santo Antônio, R$ 970 milhões terão que virar R$2 bilhões.

As despesas são para remoção e realocação das famílias ribeirinhas afetadas e a retirada de animais das áreas inundadas, por exemplo.

Qual a surpresa?

Outro item negligenciado foi o controle da malária e deve consumir R$ 14 milhões, em ações de prevenção, tratamento e combate à doença nas áreas urbanas de Porto Velho (RO).

Os mesmos reflexos de Tucuruí: então, por que não foi previsto?

É muita pergunta sem resposta...

Precisamos abrir a caixa-preta do planejamento energético do Brasil.

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Por um país mais consciente, inteligente e responsável!

Fonte/Foto: Projeto Gota D’Água