PARÁ: 'QUEREMOS QUE NOS DIGAM O QUE ACONTECEU', DIZ FAMÍLIA DE YEGO
Estudante paraense morreu na última quarta, 28, no
Tocantins.
O jovem de 21 anos se perdeu durante expedição da
universidade.
Amigos e familiares do
universitário Yego Leal, que foi encontrado morto na última quarta-feira (28),
protestaram contra a universidade onde o rapaz estudava. O jovem morreu após se
perder do grupo durante uma expedição do curso de geologia organizada pela
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). no norte do
Tocantins.
Para a família do universitário,
de 21 anos, não estão claras as circunstâncias em torno da morte de Yego. Os
manifestantes carregaram cartazes com palavras de protesto durante o velório do
jovem, realizado no município de
Igarapé-Miri, no nordeste do Pará, nesta sexta-feira (30).
"Eu não o quero
tentar adivinhar o que aconteceu. Eu quero que nos digam o que aconteceu, que a
perícia nos diga o que aconteceu. A história é completamente
contraditória", desabafou o tio do estudante, Manoel Pantoja.
O cortejo saiu da casa da vítima até a igreja
matriz e parou a cidade. Advogados da
família devem seguir para Araguaína, no Tocantins, onde vão acompanhar as
investigações sobre o caso para decidir se vão processar a universidade.
Em entrevista ao G1, o
reitor da UNIFESSPA, Maurílio Monteiro, disse que estava abalado com a morte do
estudante. Segundo ele, a instituição está dando apoio para a família de Yego.
Entenda o caso
O estudante de geologia da
UNIFESSPA, Yego Cunha Leal, foi encontrado morto, em uma região próximo a
Babaçulândia, no extremo norte do Tocantins nesta quarta-feira (28). Ele estava
desaparecido desde domingo (25), quando fazia um trabalho de mapeamento
geológico, com outros estudantes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do
Pará (UNIFESPA), na região.
No domingo (25), o grupo
de estudantes participava de um treinamento de mapeamento geológico na região
entre Babaçulândia e Wanderlândia, norte do Tocantins, quando dois colegas de
Yego teriam passado mal por insolação. Ele, acompanhado do professor Antônio
Emídio de Araújo Santos Júnior, foram buscar o carro para socorrê-los. No
caminho, Yego também teria passado mal pela mesma razão. O professor pediu que
ele esperasse no local até que voltasse com o carro, mas quando retornou o
estudante havia sumido.
Fonte/Foto:
G1 PA
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