NHAMUNDÁ: MAIS UM PREFEITO DO INTERIOR DO AM PODE SOFRER CASSAÇÃO
A coligação Todos Unidos
Pelo Bem de Nhamundá (PMDB, PSD, DEM, PTB, PT, PC do B e PRB) encabeçada pelo
então candidato Israel Paulain (PMDB), segundo colocado no pleito, ingressou
com Representação contra o prefeito alegando utilização de caixa dois, na campanha
de 2012,
O prefeito Nenê Machado (foto), e
o vice-prefeito, Cleudo Oliveira Tavares, o Mantegão, podem ter seus diplomas
cassados pela justiça eleitoral
A juíza Eleitoral da
Comarca de Nhamundá, a 375 quilômetros
de Manaus, Vanessa Leite, deverá decidir até sexta-feira (2), se acata ou não
pedido de cassação dos diplomas dos mandatos do prefeito da cidade, Gledson
Hudson Paulain Machado (PDT), o Nenê Machado, e do vice-prefeito, Cleudo
Oliveira Tavares, o Mantegão, da coligação Unidos Por Nhamundá (
PHS,PDT,PSL,PPL).
A coligação Todos Unidos
Pelo Bem de Nhamundá (PMDB, PSD, DEM, PTB, PT, PC do B e PRB) encabeçada pelo
então candidato Israel Paulain (PMDB), segundo colocado no pleito, ingressou
com Representação contra o prefeito alegando utilização de caixa dois, na
campanha de 2012, uma vez que os valores de bens e serviços utilizados por ele
na disputa do pleito teriam ultrapassado os limites de gastos declarados à
Justiça a Eleitoral. O processo esta concluso para julgamento. “Na sexta-feira
passada, fiz um despacho ao Cartório Eleitoral para saber se todas as diligências
foram cumpridas. Esta semana, estou em Itapiranga, onde também respondo pela
Comarca, mas até a sexta-feira ou no máximo até segunda deverei proferir a
sentença sobre o caso”, afirmou a magistrada.
A Coligação Todos Unidos
Por Nhamundá alega que ao declarar ter gasto para se eleger o valor equivalente
a R$ 56,325 mil, Nenê Machado, estaria violando o artigo 30-A da Lei 9504/97,
com a prática de vários ilícitos eleitorais. A representação cita que o
prefeito utilizou barcos, caminhões, carros e um número excessivo de cabos
eleitorais nas ruas com camisas e bonés “ desproporcional para uma campanha do
interior”.
Além desse processo, o
atual prefeito responde ainda a outra representação, com denuncia de compra de
votos e ainda a uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo por abuso de poder
econômico na campanha. Sobre a segunda representação a juíza aguarda o resultado do laudo pericial
da Policia Federal sobre um vídeo entregue a Justiça que comprovaria a autoria
do ilícito. Quanto a Ação de Impugnação
o processo entrará na fase de alegações finais. “Até o final do mês de agosto
todos esses processos deverão ter sido julgados”, completou a magistrada. Nenê
foi eleito com 52, 62% dos votos. No caso de sentença desfavorável ao prefeito
a Justiça Eleitoral terá que convocar nova eleição no município.
Acritica.com tentou ouvir
o prefeito pelo telefone 93xx 80xx, mas as ligações caiam na caixa postal.
Fonte/Foto: acritica.uol.com.br/Reprodução Internet
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