MPF DENUNCIA EX-PREFEITO DUCIOMAR COSTA POR DESVIO DE R$ 3 MILHÕES
Segundo MPF, Tribunal de Contas detectou fraude no
convênio.
Duciomar, (foto), que já responde admistrativamente, ainda não
se manifestou.
O Ministério Público
Federal deu entrada na Justiça Federal do Pará com uma ação penal nesta
sexta-feira (5) contra o ex-prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB). Segundo a
procuradoria, o ex-prefeito e funcionáros da prefeitura teriam desviado
recursos federais no valor de R$ 3 milhões de um programa de inclusão digital
em Belém.
Os recursos que teriam
sido desviados pela prefeitura seriam destinados para a implantação de 30
laboratórios de informática na rede de ensino municipal. Além do ex-prefeito,
funcionários da prefeitura e empresas terceirizadas também teriam sido
beneficiados por fraudes nas licitações.
Segundo o MPF, o TCU
apontou que a licitação teria sido direcionada para que uma empresa fosse
vencedora, apresentando cotações idênticas aos custos estimados pelo convênio.
O Tribunal de Conta da União (TCU) julgou que a prestação de contas do convênio
entre a prefeitura de Belém e o Ministério de Ciência e Tecnologia era
irregular, e condenou os denunciados a devolverem o dinheiro, além de cumprirem
penas administrativas.
De acordo com o MPF,
Duciomar e os demais acusados já respondem por improbidade administrativa pelo
desvio destes recursos. Nesta ação, o MPF pediu que os direitos políticos dos
acusados fossem suspensos por oito anos, além de pagamento de multa. O processo
administrativo aguarda julgamento
O ex-prefeito
Duciomar Costa foi
prefeito de Belém entre os anos de 2005 e 2012. Durante seu último mandato foi
iniciada a construção do BRT (Bus Rapid Transit), um modelo de ônibus expresso
que seria uma alternativa para o transporte público na capital. A obra não foi concluída
na gestão de Duciomar, e atualmente encontra-se parada por irregularidades.
Além de condenação por
improbidade administrativa na Justiça Federal, o ex-prefeito responde a ações
cíveis de improbidade administrativa no Tribunal de Justiça do Estado, cujos
valores somados ultrapassam R$ 900 milhões.
Fonte/Foto:
G1 PA/Oswaldo Forte – Amazônia Hoje
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