AMAZONAS TERÁ 39 CIDADES COM SERVIÇO DO PROGRAMA 'MAIS MÉDICOS' – NHAMUNDÁ ESTÁ NA LISTA
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Protesto em Manaus contra a vinda de profissionais estrangeiros. |
Projeto visa levar médicos às regiões carentes e
periferias do Brasil.
Compra de equipamentos para o Amazonas será de R$ 59
milhões.
Lançado nesta semana pela
presidente Dilma Rousseff, o programa Mais Médicos vai beneficiar 39 municípios
do Amazonas. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde. O projeto
visa levar profissionais do setor de medicina às regiões mais carentes do
Brasil, como, por exemplo, municípios do interior e periferias das grandes
cidades. Na Região Norte, serão 209 municípios que vão receber os médicos do
programa.
As cidades são: Alvarães,
Amaturá, Barcelos, Barreirinha, Benjamin Constant, Beruri, Boca do Acre, Borba,
Caapiranga, Carauari, Careiro da Várzea, Codajás, Eirunepé, Envira, Humaitá,
Ipixuna, Itacoatiara, Juruá, Jutaí, Lábrea, Manaquiri, Manaus, Manicoré, Maraã,
Maués, Nhamundá, Nova Olinda do
Norte, Novo Airão, Novo Aripuanã, Parintins, Pauini, Santa Isabel do Rio Negro,
São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã,
Silves, Tabatinga, Tapauá e Urucará.
Segundo o Ministério da
Saúde, os investimentos federais para o Amazonas na compra de equipamentos para
o trabalho dos médicos está estimada em R$ 59 milhões. O dinheiro todo para
essa aquisição no país inteiro está estimada em R$ 2,8 bilhões.
O Ministério da Saúde afirma que será aceita a
participação de médicos formados no Brasil, que terão prioridade no
preenchimento das vagas, e também a de graduados em outros países, com
preferência para brasileiros. Os estrangeiros só ocuparão as vagas
remanescentes após a escolha destes dois grupos, segundo o órgão ministerial.
“Não vai haver disputa de mercado entre médicos brasileiros e estrangeiros. A
abertura de novas vagas vai aquecer o mercado brasileiro para os médicos”,
esclareceu o ministro Alexandre Padilha.
No caso dos médicos
formados no exterior, só poderão participar aqueles oriundos de faculdades de
Medicina com tempo de formação equivalente ao brasileiro, com conhecimentos em
Língua Portuguesa, detentores de autorização para livre exercício da Medicina
em seu país de origem e vindos de países onde a proporção de médicos para cada
grupo de mil habitantes é superior à brasileira, hoje de 1,8 médicos/1 mil
habitantes.
Os médicos do Amazonas
protestaram contra a vinda de profissionais estrangeiros sem o Revalida, exame
de avaliação do nível de conhecimento técnico, compatibilidade da grade
curricular e o domínio da língua portuguesa para realizar o trabalho no Brasil
no último dia 3 de julho. A manifestação aconteceu no Largo de São Sebastião,
no Centro de Manaus (foto).
Fonte/Foto:
G1 AM/Tiago Melo
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