AMAZONAS PODERÁ RECEBER MAIS DE CINCO MIL MÉDICOS COM A ASSINATURA DO PACTO NACIONAL PELA SAÚDE
Durante o lançamento do
Pacto Nacional pela Saúde e do ‘Programa Mais Médicos’, que prevê a contratação
de médicos especialistas para atuar na saúde básica em municípios do interior e
na periferia das grandes cidades, nesta segunda-feira (8), em Brasília, o
vice-governador José Melo disse que a iniciativa do governo federal deverá
beneficiar todos os 62 municípios amazonenses.
O programa, criado
principalmente para atrair, por meio de editais, médicos para trabalhar no
interior, vai selecionar também as instituições supervisoras desses serviços.
A quantidade de vagas só
será conhecida depois que os municípios apresentarem suas demandas, mas a
estimativa do vice-governador José Melo é de que esse número possa chegar a
pelo menos cinco mil novos interessados que devem somar-se ao atual plantel de
4.016 médicos do Estado.
Citando dados da
Secretaria de Estado da Saúde (Susam), Melo explicou que da atual quantidade de
profissionais existente, 3.739 trabalham em Manaus, restando 277 para os outros
61 municípios do interior, o que significa, segundo ele, a existência de 2,4
médicos para cada 1 mil habitantes em Manaus. “No Estado, esse número cai para
1,1 profissional a cada grupo de mil pessoas, enquanto a média nacional é de
1,8. Realmente há poucos profissionais no Estado, daí a importância desse
programa para os municípios amazonenses”, acrescentou.
Melo explicou ainda que o
edital para médicos é aberto a profissionais formados no Brasil e graduados no
exterior, inclusive estrangeiros, e que as vagas serão ocupadas
prioritariamente por médicos brasileiros.
“As regras apresentadas
pela presidente Dilma é para que não seja vedada a participação dos
estrangeiros, mas os médicos terão de comprovar conhecimento em língua
portuguesa e passar por um curso de especialização em atenção básica. Os
selecionados receberão vencimentos de R$ 10 mil mensais para uma jornada de 40
horas semanais”, disse.
O Pacto Nacional pela
Saúde, assinado por todos os representantes estaduais, prevê que os médicos
estrangeiros ficarão isentos de participar do Exame Nacional de Revalidação de
Diplomas (Revalida) e terão apenas registro temporário, para trabalhar no
Brasil por período máximo de três anos e nos municípios para os quais forem
designados. Os profissionais serão supervisionados por médicos brasileiros.
O pacto pela saúde também
prevê investimentos de R$ 15,8 bilhões para construção e melhoria de hospitais,
unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas.
Fonte/Foto:
Blog da Floresta
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