JORDY ELOGIA ATUAÇÃO DE ÓRGÃOS QUE IMPEDIRAM GRILAGEM "GIGANTESCA"
Para o deputado federal
Arnaldo Jordy - foto -(MD/PA), uma decisão da Justiça Federal pôs fim a uma disputa
fundiária de mais de 15 anos no estado do Pará que poderia resultar numa das
maiores grilagens de terra pública do país. No início do mês passado, o Ministério
Público Federal pediu que a sentença dada, ainda em 2011, seja aplicada
imediatamente.
O parlamentar refere-se à
chamada Terra do Meio, localizada no Vale do Xingu. A área de 7 milhões de
hectares era alvo de ação que tinha de um lado o empreiteiro Cecílio do Rego
Almeida e de outro, a União.
“Além da estranheza e do
espanto ante a gula e a ganância de grupos empresariais como a C. R. Almeida
pelas ricas terras paraenses, o que mais assusta é a facilidade que a
gigantesca fraude ganhou vida, sob a suspeita de no mínimo vista grossa das
autoridades fundiárias responsáveis, e pela incompetência das instâncias
primárias da justiça em encerrar na fonte um crime tão obviamente perpetrado”,
criticou o deputado.
Jordy lembrou que a
grilagem é um problema crônico na Amazônia. Disse que, de acordo com os
levantamentos feitos pelo Ibama e por membros da Comissão Pastoral da Terra
(CPT), da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP) e da ONG WWF, nos últimos
anos mais de 60 famílias foram expulsas, na região de Altamira, por grileiros
de suas terras, localizadas nas margens dos rios Xingu e Iriri.
O parlamentar fez questão
ainda de parabenizar o jornalista Flávio Pinto, do Jornal Pessoal, que travou
uma luta contra os empreiteiros e denunciou, segundo ele, o jogo de interesses
colocado em primeiro plano em detrimento do interesse público até que um juiz
federal pusesse fim à tentativa de tomada das terras públicas que equivalem a
ao tamanho de países como Bélgica e Holanda juntos.
Fonte/Foto: William
Passos/Portal PPS
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