BARCO HOSPITAL É APOSTA PARA ATENDIMENTOS NO INTERIOR DO AMAZONAS
Projeto foi apresentado a instituições de saúde e
técnicos do Polo Naval do Amazonas para avaliar a proposta da construção do
Barco-Hospitalar.
As comunidades do interior
do Amazonas podem ganhar uma ajuda no atendimento hospitalar. A Secretaria de
Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (Secti-AM) apresentou
nesta semana, o projeto de tecnologia naval Barco Hospital, desenvolvido na Itália.
O projeto foi mostrado a representantes de instituições de saúde e
profissionais da área técnica do Polo Naval do Amazonas para que pudessem
conhecer e avaliar a proposta.
O engenheiro, Massimo
Magrini, da Ship Service Management (SSM), empresa especializada em projeto
naval, informou que o Barco Hospital oferece, numa estrutura de 7 andares,
condições para a realização de serviços hospitalares com autonomia e adaptação
à realidade local. “O barco possui uma largura de aproximadamente 140 metros e
um calado pequeno, que permite ao barco navegar quando o nível do rio estiver
baixo”, detalhou.
Atendimento
O projeto do barco,
desenvolvido no ano passado na Itália, tem o formato de um catamarã com duas
bases e capacidade para oferecer serviços como pronto-socorro para 250 pessoas
por dia, atendimento ambulatorial para 450 pessoas ao dia, e abrigar
especialidades como dermatologia, odontologia, cardiologia, ginecologia,
pediatria, obstetrícia e pneumologia, capacidade de realizar 8 operações em 6
horas, 8 leitos de UTI, 110 leitos masculinos,110 leitos femininos e 2
heliportos entre outros.
Além disso, a embarcação
tem instalações para hospedagem e lazer dos profissionais de saúde,autonomia no
tratamento de resíduos, estação de tratamento de água, armazenamento de insumos
e alimentos, entre outros. “A ideia foi apresentar um projeto que pudesse
instigar o interesse das instituições por essa tecnologia de construção naval
de ponta, em que as embarcações são construídas a partir de blocos grandes e
altíssima produtividade, a partir de estrutura complexas e modernização
constante do modo de construção”, afirmou o engenheiro Massimo Magrini.
Ele destacou a rede de
benefícios que o Estado pode obter com o desenvolvimento da tecnologia naval,
que envolve a criação de estruturas adequadas para construção e manutenção das
embarcações, formação de mão de obra especializada e geração de startups de
tecnologia moderna.
Desdobramentos
O representante da Ship
Service Management visitou os estaleiros para conhecer a capacidade produtiva
atual do setor naval. Participou ainda de reunião na Secretaria de Estado de
Planejamento e Desenvolvimento Econômico
(Seplan) para conhecer o projeto do Polo Naval do Amazonas.“Este é um
momento em que iniciamos uma discussão, aproveitando a proximidade com um polo
produtor de tecnologia de ponta nessa área, que é a Itália. Dessa forma, háa
possibilidade de uma empresa desse porte se interessar em instalar uma unidade
no Amazonas ou de realizar outros tipos de relação, para que possam dar suporte
ao desenvolvimento do projeto do polo Naval do estado”, disse Taveira.
Já o secretário executivo
adjunto da SECTI-AM, Eduardo Taveira, explicou que a participação dos técnicos
da saúde foi importante para definir qual o nosso cenário e a demanda da região
diante da proposta.
Articulação
A apresentação do projeto
de tecnologia do Barco Hospital é fruto dos debates realizados durante o 6°
Seminário de Tecnologias Estratégicas Brasil-Itália, promovido pela SECTI-AM em
maio de 2012, na cidade de Manaus. A realização do seminário teve a parceria do
Consecti (Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Asuntos de Ciência,
Tecnologia e Inovação), da Embaixada da Itália e do Sebrae-AM (Serviço de Apoio
a Micro e Pequenas Empresas no Amazonas).
Com o objetivo de
estreitar relações entre os dois países na área de Ciência, Tecnologia e
Inovação (CT&I), o evento teve como eixos temáticos a “Construção Naval” e
a “Telemedicina”, onde foram evidenciadas as principais características, novas
tendências e impactos da utilização estratégica destas tecnologias adaptadas à
realidade em âmbito nacional e internacional.
Fonte/Imagem:
Portal Amazônia/Divulgação
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