ACONTECE NA AMAZÔNIA: TUBARÃO, RIO SUBTERRÂNEO, ANACONDA; MITOS E VERDADES DO RIO AMAZONAS – FINAL



Piranhas: os ataques mais agressivos
As piranhas ocupam o posto de peixes mais temidos dos rios amazônicos – talvez disputem a colocação para os candirus, pequenos peixes que costumam penetrar nos orifícios naturais do corpo humano. Com seus ataques agressivos, as mais de 30 espécies de piranhas existentes podem agir em grupo ou individualmente.
Quando ataca em cardumes, acontece o que a ecologia classifica de “‘frenesi alimentar”: o excesso de alimento disponível induz um ataque mais voraz pelo predador, que ingere a presa rapidamente e segue atacando desordenadamente. No caso das piranhas, mordendo cada vez mais com seus dentes afiados. A estrutura dentária do animal é adaptada para arrancar pedaços de suas vítimas. Por sua capacidade de projetar a mandíbula para a frente, as facilidades em atacar são ainda maiores.
Uma das espécies mais comuns na Amazônia, a piranha-vermelha, costuma alimentar-se primeiramente da nadadeira caudal dos peixes, em seguida, dos olhos. O padrão sugere que a estratégia é aumentar a vulnerabilidade e reduzir a mobilidade da presa.
O padrão de comportamento das piranhas não descarta que elas ataquem tartarugas, humanos desavisados e até jacarés, seus principais predadores. Se o alimento é escasso, as companheiras de bando também podem servir de alimento.
Os ataques variam. Algumas espécies se infiltram em cardumes de outros peixes para se alimentar. Outras preferem caçar sozinhas e se esconder em vegetação antes de atacar sua presa.
Os ataques a banhistas e ribeirinhos acontecem, em geral, quando alguém se aproxima de pontos de reprodução dos animais. Entretanto, são inúmeros os relatos populares de pessoas que sofreram ataques fatais de piranhas, incluindo pessoas que já estavam mortas na água e foram devoradas pelos peixes.
Fonte/Fotos: Portal Amazônia/Chico Batata – Shutterstock – Divulgação

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