‘UM BAILE DE MÁSCARAS’ EMOCIONA PÚBLICO NO FESTIVAL AMAZONAS DE ÓPERA


Mais três récitas estão programadas no Festival Amazonas de Ópera – dias 21 e 29 de abril, e 1º de maio.
O compositor Giuseppe Verdi está para a ópera italiana como o Pelé para o futebol. E no XVII Festival Amazonas de Ópera (FAO) a plateia poderá conferir as homenagens ao bicentenário do autor. As homenagens acontecem com a ópera em concerto “Um Baile de Máscara”, que teve sua estreia noite de terça-feira (18), no palco do Teatro Amazonas.
Com regência do maestro Luiz Fernando Malheiro, Orquestra Experimental Amazonas Filarmônica (OEAF) e Coral do Amazonas, os destaques ficaram para os solistas que executam os papeis marcantes da trama. “É uma felicidade está no festival, na minha primeira vez”, disse emocionada a soprano Daniella Carvalho, minutos antes de entrar no palco para fazer a Amelia, no meio de um triângulo verdiniano.
Integram ainda o time da ópera, o rei Riccardo, interpretado por Paulo Mandarino; Renato, secretário do rei e esposo de Amelia, na voz de Leonardo Páscoa e Ulrica, de Andreia Souza.
Segundo o diretor artístico adjunto e maestro Marcelo de Jesus, Giuseppe Verdi é um dos compositores mais famosos da história. “E a nossa Orquestra Experimental, composta de alunos e com seus monitores, realmente deu um baile, de ‘Máscara’”, comentou.
Público
O público percebeu a qualidade técnica dos artistas. O aposentado Cleiton Fernandes Silva, explicou que estava maravilhado, mesmo sendo a primeira ópera. “Agora posso dizer que é um espetáculo fantástico”. A professora Odete Lima Silva já assistiu montagens operísticas em outras capitais, mas disse que o FAO não deixa nada a desejar a nenhum outro centro cultural lírico mundial. “É maravilhoso”. Já o estudante Bernardo Nunes, 23, que está no segundo ano acompanhando o FAO, se disse impressionado com o que viu no palco e que com certeza voltará em outras apresentações em 2013 e nos próximos anos, no melhor estilo vida longa ao festival.
História
“Um Baile de Máscara” teve sua estreia mundial em 1859, tratando da história de um rei sueco, que tem um caso amoroso com a mulher de seu melhor amigo. Como o lado político da obra foi censurado, à época, no século 19, porque se tratava de uma conspiração de assassinato bem sucedido contra um príncipe europeu, Verdi foi convidado a fazer mudanças e “Um Baile” virou uma combinação de melodrama, farsa e fantasia, com conclusão dramática. Mas além do drama, brilhantemente Verdi mistura ironia e comédia, o que levou críticos a rotulá-la “shakesperiana”.
Mais três récitas estão programadas no Festival Amazonas de Ópera – dias 21 e 29 de abril, e 1º de maio –, com a Vesperal Lírica “La Traviata”, que será encenada nos bairros (Cidade Nova e Aparecida).
Fonte/Foto: portalamazonia.com.br/Divulgação - Assessoria

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