SANTARÉM: ATO PÚBLICO “BRASIL CONTRA A IMPUNIDADE” RECEBE APOIO DE SETORES DA SOCIEDADE
Como parte da campanha
“Brasil contra a Impunidade” deflagrada em todo o país pelo Ministério Público,
foi promovido nesta quinta-feira, 11 de abril, ato público em Santarém em
protesto contra o Projeto de Emenda Constitucional nº37 (PEC 37). O evento
aconteceu no plenário da Câmara Municipal e obteve o apoio de setores diversos
da sociedade, como associações, conselhos, estudantes, igreja, ONGs e poder
público. O evento foi presidido pelo promotor de justiça Laércio Guilhermino,
coordenador, em exercício, do Pólo Baixo Amazonas. Representaram o Ministério
Público Federal os procuradores da República Fernando Alves de Oliveira, Luiz
Antônio Amorim e Felipe Bogado. O Ministério Público do Trabalho foi
representado pela procuradora Mariana Vieira. O promotor de justiça Harrison
Bezerra representou a Associação dos Membros do Ministério Público (AMPEP). Os
promotores de justiça de Santarém, Renilda Guimarães, Lilian Braga, Sandro
Chermont, Gilberto Martins, Tulio Chaves e Paulo Roberto Correa Monteiro
participaram do evento.
A mesa oficial teve ainda
a presença do coordenador da Defensoria Pública em Santarém, Elton Ribeiro; o
representante da Câmara Municipal, vereador Reginaldo Campos; o representante
da área de segurança pública, tenente Josias Pimentel, do Corpo de Bombeiros.
Para representar a sociedade civil e a diocese de Santarém, participou o padre
Edilberto Sena. Vereadores de Santarém também prestigiaram o evento e
manifestaram apoio ao MP.
O promotor de justiça
Laércio Guilhermino expôs aos presentes um resumo da atuação do Ministério
Público e dos efeitos da sua aprovação. O procurador da República Fernando
Oliveira ressaltou que o debate não é somente sobre a PEC 37, mas sobre o
modelo de democracia do país. “Queremos uma democracia plural, participativa,
ou queremos uma democracia exclusiva, quase como numa ditadura?”, questionou. A
representante do MP do Trabalho lembrou a importância da investigação do órgão
em casos como de trabalho escravo, dentre outros. O promotor de justiça
Harrison Bezerra chamou atenção para os fundamentos jurídicos e teóricos do
poder de investigação do MP e a importância do trabalho da instituição em casos
de desvio de dinheiro público. O procurador da república Felipe Bogado afirmou
que a luta contra a PEC 37 “não é um grito tão somente do MP, mas de toda a
sociedade”. Várias entidades representativas da sociedade manifestaram seu
apoio ao MP, como o Conselho Tutelar, Conselho de Saúde, Terra de Direitos,
Comissão Pastoral da Terra, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato dos
Trabalhadores do serviço Público Federal do Pará, ICMBio, federação e união dos
centros comunitários de Santarém (Famcos e Unecos) e outros. O representante da
diocese de Santarém, padre Edilberto Sena, disse que o MP tem sido um aliado na
busca da cidadania. O presidente da Unecos, Giovani dos Santos, afirmou que
confia no Ministério Público e que a aprovação da PEC vai “destruir todas as
lutas em que nós precisarmos de vocês”. Todos os relatos e discussões
realizadas no ato público serão enviadas à presidência da Câmara dos Deputados
e do Senado Federal.
Fonte/Foto:
MP PA
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