PROJETO QUILOMBO COMPARTILHA EXPERIÊNCIAS COM ESTRANGEIROS
A experiência de mais de
uma década do Projeto Quilombo, que leva saúde curativa e preventiva para
comunidades do Trombetas, no oeste paraense, atraiu a atenção de um grupo de
acadêmicos norte-americanos da West Virginia University. O grupo formado por
oito estudantes esteve na comunidade remanescente de quilombo, Moura, na região
do Trombetas, Oriximiná, no último final de semana e volta a Santarém nesta
terça-feira (23).
O grupo conduzido pela
organização não governamental Amizade, que tem como missão combinar
aprendizagem e serviço voluntário, veio em busca de conhecimentos sobre como
fazer saúde comunitária. “O sistema de saúde dos Estados Unidos é bem diferente
do brasileiro. Então, o grupo está fazendo um intercâmbio para conhecer a
realidade local”, pontua o coordenador da organização no Brasil, Nathan Darity.
Os estudantes
norte-americanos são acadêmicos de cursos como medicina e odontologia e são
provenientes de áreas carentes e isoladas dos Estados Unidos. Mas nada é
parecido com o que encontraram na Amazônia, descreve Nathan. “Os estudantes
acharam diferente esse trabalho da Fundação Esperança e da Mineração Rio do
Norte, que enviam equipes de saúde até as pessoas. Nós não fazemos isso. Se as
pessoas querem, elas vão buscar saúde. Ao contrário de nós, vocês chegam até o
problema”.
O projeto Quilombo é o
primeiro e único projeto com o qual o grupo de estrangeiros interagiu no
Brasil.
Fonte/Foto:
Érica Ferreira Martins – Comunicação MRN
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