PONTA NEGRA, EM MANAUS, DEVERÁ SER INTERDITADA DURANTE CHEIA, PROPÕE ACORDO NO AM
Versão final de documento deverá ser assinada no dia
18 de fevereiro.
TAC trata de medidas de segurança e normas para
liberar o uso da praia.
A Praia da Ponta Negra
deverá ser interditada sempre que a cota do Rio Negro atingir o nível de 17
metros. Esta é uma das determinações da proposta de Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) apresentada, nesta terça-feira (5), na sede do Ministério Público
Estadual do Amazonas (MPE-AM). A obra custou aproximadamente R$ 12 milhões e
foi executada para ser permanente, independente do período de cheia dos rios.
A minuta prévia do TAC
trata de medidas de segurança e normas para liberar o uso da praia, interditada
desde novembro de 2012, por solicitação do MPE-AM. O documento, com 12
cláusulas, tem validade a partir da sua celebração entre os órgãos e entidades
jurídicas diretamente envolvidos.
Segundo a minuta, caberá
ao Implurb, além do gerenciamento, sinalizar com placas e isolar áreas
proibidas ao uso de banhistas, usando os mesmos procedimentos quando as águas
estiveram impróprias à balneabilidade, que será medida por laudo apontando os
níveis de poluição, expedido mensalmente pela Secretaria Municipal de Meio
Ambiente (Semmas); e formalizar e fiscalizar a comercialização de bebidas
alcoólicas na Ponta Negra, que só poderá ser feita em pontos fixos (quiosques),
conforme a lei, sendo proibida a venda por ambulantes.
Uma nova reunião ficou
agendada para o dia 18 de fevereiro, a fim de apresentar um texto final.
Interdição
Desde novembro do ano
passado, a praia perene foi interditada aos banhistas, por recomendação do
MPE-AM, após o registro de 12 mortes por afogamento e com base em um laudo
técnico da CPRM, que identificou a existência de buracos em vários trechos do
balneário, na área de obra da primeira etapa.
Fonte/Foto:
G1/Camila Henriques
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