DEBATE NA TV: PROVOCAÇÕES, BEIJO E POLÊMICAS


Artur Neto e Vanessa Grazziotin tiveram tempo de expor suas propostas para acabar, por exemplo, com o desabastecimento de água em Manaus, melhorar o transporte coletivo e solucionar a falta de creches na cidade 
Moradia, água, gasoduto, tarifa de ônibus, Lula, Dilma, Assembleia de Deus, FHC, Zona Franca. Provocações, aperto de mão, beijo. Os prefeituráveis Vanessa Grazziotin (PCdoB) e Artur Neto (PSDB) misturaram temas diversos em debate promovido pela TV A Crítica/Record, nesta terça (23), e durante 1h30, entre uma palavra e outra de "afeto", tentaram desmontar teses defendidas um pelo outro. 
Ao final, sobrou espaço até para um beijo. Antes, porém, os dois trocaram farpas, acusaram-se por temas passados, falaram de propostas e, como era de se esperar, prometeram mudar a cara de Manaus.
Ambos tiveram tempo de expor suas propostas para acabar, por exemplo, com o desabastecimento de água em Manaus, melhorar o transporte coletivo e solucionar a falta de creches na cidade. 
Mas também falaram sobre temas como o gasoduto Coari-Manaus e o Mensalão. Sobre o gasoduto, sobraram acusações contra os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Artur, FHC iniciou o gasoduto. De acordo com Vanessa, foi Lula quem começou e concluiu a obra, orçada em R$ 4,5 bilhões.
Sobre o Mensalão, Artur classificou o julgamento do STF como "histórico". Vanessa lembrou haver investigações sobre o "Mensalão Mineiro, onde tudo começou", segundo ela, e afirmou não sentir qualquer embaraço ao receber o apoio da presidente Dilma Rousseff e de Lula, apesar do envolvimento do PT no esquema.
Tentando impor um estilo 'paz e amor', o tucano rasgou elogios à presidente Dilma Rousseff. "A presidente Dilma foi cortês, foi correta. Eu lhe trataria da mesma forma", disse Artur Neto, ao comentar o discurso da presidente em sua vinda a Manaus para o comício de Vanessa.
A comunista, por sua vez, aproveitou o discurso macio do tucano para impor-se. Lembrou novamente do episódio dos camelôs e disparou: "Quem bate esquece, quem apanha não esquece", disse. "É a frase dos tais panfletos apócrifos", retrucou Artur.
Polêmica
O tucano ainda aproveitou o espaço do debate para explicar sua frase polêmica em relação ao apoio da Igreja Evangélica Assembleia de Deus à comunista. "Deturparam minhas palavras sobre a Assembleia de Deus. Minha ideia é derrotar a senhora (Vanessa) na Assembleia de Deus. Que nenhum cacique decida por eles", afirmou Artur.
"Diferente do senhor, eu não quero derrotar ninguém. Quem tem a capacidade de derrotar é o povo", rebateu Vanessa, para mais tarde provocar novamente: "Ganhar ou perder é uma coisa da democracia. O que não é da democracia é bater em pai de família". (Leia mais sobre o assunto)

Fonte/Foto: André Alves – acrítica.uol.com.br/Bruno Kelly

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