ENERGIA SOLAR PODE SER ALTERNATIVA NO PARÁ
Há uns quinze anos, as fontes de energia renováveis eram consideradas alternativas inacessíveis por serem caras ou inviáveis às cidades brasileiras. Esse mito foi quebrado ao longo dos anos e, segundo os pesquisadores desse ramo, do Instituto Federal do Pará (IFPA), hoje já é possível ver essas fontes de energia como alternativa para o país. Quem afirma isso é o professor e membro da Coordenação de Eletrotécnica do IFPA, Msc. Luis Blasques. Ele é mestre em energias renováveis pela UFPA e doutorando nessa mesma área.
Diferente das hidrelétricas, que prejudicam a natureza causando inundação de grandes extensões de terra, as fontes de energia renováveis são aquelas que vêm de recursos naturais como o sol, o vento, a chuva, as marés e o interior da terra (energia geotérmica), que são recursos naturalmente reabastecidos. A energia solar, objeto de estudo dos alunos dos cursos de Física, Eletrotécnica, e outros, do Campus Belém, agora está sendo estudada de forma prática por esses estudantes. O próprio laboratório de energia solar é abastecido com a energia oriunda do sol.
O projeto em parceria com a Eletronorte e o Ministério de Minas e Energia, além de revitalizar as estruturas e o laboratório de energia solar do Campus, teve o objetivo de mostrar de forma prática aos alunos como se monta um sistema de abastecimento de energia a partir da luz do sol. Graças à novidade, quedas e oscilações na rede não ocorrerão mais no laboratório nem na área do Campus abastecida por esse sistema. Estão à frente do projeto os professores Dr. João Pinto e Msc. Agesandro Corrêa.
As placas solares foram posicionadas de forma que houvesse uma melhor captação da luz solar e os equipamentos foram restaurados. Além disso, novos módulos solares possibilitaram um melhor carregamento das baterias. A revitalização, que durou aproximadamente 15 dias, permitirá que, nas aulas, os alunos tenham acesso a placas, baterias, inversores, controladores e bombas d’água, para que entendam, a partir desses protótipos, como funciona o novo sistema de energia.
Fonte/Foto: DOL/Divulgação IFPA
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