ÁREAS DE TRÁFICO DE DROGAS SERÃO MAPEADAS VIA SATÉLITE EM MANAUS

Software 'Geo' é desenvolvido por técnicos do Amazonas.


A tecnologia faz parte da estratégia do programa Ronda no Bairro.
Delegados e policiais civis, junto com desenvolvedores de tecnologia do Governo do Estado do Amazonas, estão fazendo um 'mapa digital do tráfico', que vai apontar a localização via satélite de todas as bocas de fumo existentes em Manaus. Em dois meses, foram identificados 1.600 pontos, a partir das denúncias feitas pela população.
As informações são do secretário executivo de segurança pública do Amazonas, Umberto Ramos.
Segundo ele, enquanto as equipes da Polícia Civil estão nas ruas fazendo a identificação geográfica e por foto das bocas de fumo, dos traficantes e de pessoas associadas ao tráfico, técnicos da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) e da Empresa Processamento de Dados do Amazonas (Prodam) trabalham no desenvolvimento de um software batizado de 'Geo'. Este programa receberá as informações levantadas pela Polícia Civil e fará um mapeamento digital do maior número possível de áreas dominadas pelo tráfico.
"Teremos a identificação completa do traficante e sua área de atuação, antes de sairmos às ruas para prendê-lo. Nós precisamos estar um passo à frente do bandido. Quando ele menos esperar, já o teremos nas mãos", garantiu o secretário executivo. "Porém, este mapa é abastecido com denúncias da população. Sem a colaboração da sociedade, não há como combater o tráfico".
Umberto explicou que o software 'Geo' atenderá não somente a Polícia Civil, mas a Polícia Militar (PM) e instituições estratégicas de segurança pública. O objetivo é criar um mega banco de dados com a localização via satélite (georeferenciamento) das áreas de risco social e de segurança existentes em Manaus, para que as ocorrências policiais sejam atendidas mais rapidamente pelas viaturas.
Para a Polícia Civil, o 'Geo' é um passo à frente no combate ao tráfico. O software faz parte da estratégia do programa Ronda no Bairro, que segue em fase de implantação. O programa, orçado em R$ 1,6 milhão, deverá estar pronto até o fim deste ano.


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