ALCOA ESTREITA RELAÇÕES COM A COMUNIDADE EM VISITAS À MINA DE JURUTI-PA
Comitiva de representantes do Governo Municipal de Juruti na área das lagoas |
Em um ano e
meio, mais de 20 grupos participaram das visitas de campo e acompanharam o
sistema de operações da empresa.
“Antes eu só sabia
de fora como era a operação da Alcoa. Com a visita, pude ver de perto os
trabalhos que são feitos aqui em Juruti. Não tem risco nas lagoas. É muito bom
ver que a empresa tem informado a população. Vou levar o que aprendi para as
comunidades que visitar”. A fala do vice-presidente da Câmara de Juruti,
Lucemir Pereira, simplifica a impressão que ficou após uma visita às operações
da mina de bauxita no município.
Ele é uma das 141
pessoas, entre lideranças comunitárias, autoridades e representantes de
organizações civis e de ensino que participaram do Programa Visita da
Comunidade somente neste primeiro trimestre de 2019. O programa já existe desde
a época da implantação do projeto de mineração e recentemente registrou maior
procura após os acidentes com barragens de rejeito de minério ocorridos em
Minas Gerais.
Até agora, foram
mais de 3200 visitantes que conheceram de perto o processo de lavra,
reflorestamento, beneficiamento, transporte ferroviário e embarque portuário da
bauxita, assim como o sistema de disposição de rejeitos em lagoas. A próxima
visita será no dia 22 deste mês, com os membros da Associação das Comunidades
da Região de Juruti Velho (Acorjuve).
A professora de
Engenharia de Minas da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Amanda
Oliveira, que também participou de uma das visitas à empresa, considera
positivo a Alcoa mostrar para a comunidade a sua atuação. “Foi bastante
esclarecedora a visita, poder ver as lagoas e que a empresa tem cumprido o seu
papel. Foi muito bom saber que a Alcoa vem adotando novos métodos para utilizar
os materiais de rejeitos das lagoas. Que tem investido em tecnologia. A
mineração é necessária e a maioria dos produtos que fazemos uso, vem dela. É
uma atividade importante e fundamental para a sociedade”, declara.
Operações
A Alcoa opera em
Juruti desde 2009 e está completando dez anos de operações este ano. No seu
processo, o minério lavrado passa por beneficiamento simples, que inclui a
lavagem da bauxita somente com água – sem nenhum produto químico – e um sistema
de lagoas que garante a disposição do rejeito da lavagem e a reutilização de
pelo menos metade da água do processo.
O
sistema é formado por uma lagoa de espessamento, com função de armazenar água
para atender o processo de lavagem, e cinco lagoas de disposição, que são
depósitos definitivos do material, feitas em áreas já mineradas, onde, após
secagem natural, o material volta a ter característica de solo e no futuro
devem ser reabilitadas e reflorestadas com espécies catalogadas antes da
mineração.
Segurança
Diferentemente das
barragens, que possuem conceito construtivo de represamento entre vales, com
pressão única do rejeito sobre o barramento, o sistema de lagoas da Alcoa
distribui a pressão por toda a estrutura. Além disso, desde 2013, as lagoas da
Alcoa são construídas utilizando as cavas remanescentes da lavra, com diques
para regularizar o terreno próximo a sua estrutura natural, ou seja, o represamento
é feito para baixo.
Segundo Genesis
Costa, gerente de Produção da Alcoa Juruti, as lagoas da empresa possuem
capacidade de armazenamento suficiente para manter operações seguras e de
acordo com a classificação da Agência Nacional de Mineração (ANM). “Nossas
estruturas são consideradas de baixo risco, armazenam somente argila bauxítica,
que é um material classificado como inerte e não-perigoso, pois nenhum produto
químico é usado no nosso processo de lavagem do minério”, explica.
O
sistema possui monitoramento permanente e recebe inspeções, vistorias e fiscalizações das
equipes operacionais, órgãos reguladores e auditores independentes, não
apresentando qualquer sintoma de insegurança. “Mesmo não estando
obrigada pela legislação, a Alcoa Juruti possui um plano de emergência que rege
diversas atividades de monitoramento e mitigação para gerenciar os riscos,
reduzindo ou eliminando o impacto externo”, comenta o Gerente de Produção, que
também destaca que o sistema conta com bacia de contenção de emergência preparada
para chuvas intensas com ocorrência a cada 10 mil anos.
Comunidade
Anualmente a Alcoa
realiza simulado de emergência com o objetivo de preparar as equipes de
atendimento, com base na cultura de prevenção da empresa. “Estamos nos
preparando para muito em breve desenvolver as capacitações e simulados com as
autoridades públicas e a comunidade também. Entendemos que é de suma
importância, porém deve ser realizado com planejamento adequado para que o
simulado ocorra de forma controlada e tranquila”, declara Rogerio Ribas,
gerente de Relações Institucionais da Alcoa Juruti.
Além do Programa
Visita da Comunidade e as ações de comunicação, a Alcoa mantém variados canais
de diálogo e aproximação com a sociedade de Juruti com o objetivo de sempre
manter transparência às suas operações, a exemplo do Diálogo Social, onde
profissionais da empresa realizam apresentação e esclarecimentos na sede das
instituições e comunidades do município. “Estamos abertos a mostrar como
operamos de forma segura e transparente. Nosso comprometimento é com as
pessoas”, declara Rogério Ribas.
Para o prefeito de
Juruti, Henrique Costa, entender a experiência da mineração que é feita no
município é muito importante, sobretudo no que se refere a segurança das
operações. “A empresa tem tratado a segurança com maior preocupação. A Alcoa
tem trabalhado bem e, pelo que vi durante a visita, sem risco nenhum. Em Juruti
são lagoas e não barragens, e não há perigo de transbordar, mas de qualquer
forma, junto com a Câmara, estaremos monitorando, atendendo assim um anseio da
população”, destaca.
Fonte/Foto:
José Ibanês – Analista de Comunicação AMG
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