CORONAVÍRUS | AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPACTO DA PANDEMIA NO BRASIL E NO MUNDO

 


Abril Comunicações
 
 
Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 177.483.286 contaminados e 3.843.421 mortos no mundo. No Brasil são 17.702.630 contaminados e 496.004 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 2,51 bilhões. No Brasil são 84.077.745 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).
 
CRÔNICA DE UM FRACASSO
 
Ainda em abril de 2020, o rigoroso Imperial College de Londres previu que, sem o devido distanciamento social e com a ausência de imunização, o Brasil chegaria a 529.000 mortes por Covid-19 até o fim do ano passado. Mesmo que seja alguns meses depois, o trágico e inaceitável número de 500.00 vítimas fatais está prestes a chegar. Reportagem de capa de VEJA lista os fatores que levaram o país a essa tragédia, como a falta de isolamentos realmente restritivos, o tímido incentivo ao uso de máscara, o apoio a remédios ineficazes e, sobretudo, a demora na compra de vacinas. O negacionismo colaborou com a morte de meio milhão de brasileiros.
 
'XEPA' DA VACINA EM SP
 
Todas as pessoas maiores de 18 anos, mesmo sem comorbidades, podem se inscrever na chamada 'xepa' da vacina – a sobra de cada dia de imunizantes contra a Covid-19 nos postos de saúde – na cidade de São Paulo. A inscrição, feita na própria unidade de saúde, é dedicada a moradores, estudantes e quem trabalha em regiões próximas (necessário apresentar documentação com endereço), com telefones para convocação. Ou seja, é preciso buscar esse serviço em um local onde há aplicações de vacinas perto de casa, instituição de ensino ou trabalho. A medida tem sido adotada para que não haja desperdício de doses remanescentes.
 
PRAZO QUASE ESGOTADO
 
Termina nesta sexta-feira o prazo para o governo Bolsonaro acertar a compra de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 Covishield. A proposta está na mesa do Ministério da Saúde desde o dia 28 de abril. O imunizante é uma versão da vacina de Oxford fabricada pelo Instituto Serum, da Índia, que tem parceria com o Instituto Vital Brasil. O Brasil chegou a aplicar doses vindas do laboratório indiano no início da campanha nacional de vacinação. Um interlocutor do governo disse ao Radar que a equipe do ministro Marcelo Queiroga recebeu representantes do laboratório na última semana, mas até agora nada foi feito.
 
MEDIDA RADICAL
 
O prefeito da cidade de Fernandópolis, no interior de São Paulo, André Pessuto (DEM), decidiu proibir a circulação de crianças de até 12 anos no município, diante do aumento de casos de Covid-19 entre os mais jovens. Em uma transmissão nas redes sociais, o gestor disse que a cidade já teve queda em internações de idosos e adultos infectados pelo coronavírus, mas que a alta de casos entre jovens é "preocupante". Pessuto afirmou ainda que vai intensificar a fiscalização no município, principalmente aos fins de semana. "Vamos pegar muito firme em chácaras e festas. É dali que está saindo a contaminação", ressaltou.
 
ASTRAZENECA EM QUESTÃO
 
A Austrália limitou a aplicação da vacina contra a Covid-19 de Oxford apenas para maiores de 60 anos devido aos casos raros de coágulos sanguíneos associados ao imunizante. Desde o início da vacinação, foram aplicadas mais de 3,3 milhões de doses do antígeno no país. Já a Agência Europeia de Medicamentos sugeriu que o intervalo entre as duas doses do fármaco seja encurtado em razão da predominância de novas variantes no continente. O espaço de tempo entre as duas injeções é de três meses atualmente. Nos EUA, vacinados com o imunizante não poderão comparecer à reabertura da Broadway, com musical do cantor Bruce Springsteen. A vacina ainda não foi aprovada pela agência americana FDA. 


Fonte: Redação de VEJA

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