AÇÃO DE CIDADANIA NO MARAJÓ


A Prelazia do Marajó e a Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte 2 realizam nesta semana, de 19 a 22, ação de cidadania no arquipélago do Marajó, centralizada em Cachoeira do Arari (nos dias 19 e 20, englobando as demandas de Santa cruz do Arari) e em Soure (dias 21 e 22, abrangendo Salvaterra). Defensores públicos atenderão a comunidade, com orientação jurídica e também ajuizamento de ações em defesa de direitos; sete agentes da Polícia Civil cuidarão da emissão de RGs e registros civis; as delegadas Flávia Leal, diretora de atendimento a vulneráveis, e Sílvia Rêgo, diretora de Prevenção Social da Violência e da Criminalidade, com o apoio de mais duas delegadas de polícia, agilizarão os inquéritos e ações nos casos de abusos contra crianças, adolescentes e idosos.
Paralelamente, haverá uma programação cultural. A cantora lírica Gabriella Florenzano e a pianista Ana Maria Adade farão concerto beneficente no sábado, dia 22, e oficina de música (canto, piano, clarineta, flauta e sax), ao lado do multi-instrumentista Marcos Cardoso Puff (todos os envolvidos estão doando seu tempo, talento e recursos em prol de uma causa nobre).
As atividades serão no Centro Social Menino Deus, da Prelazia do Marajó em Soure, que também oferece cursos de inglês, espanhol, Libras, direitos humanos, pintura, bordado, artesanato, balé, teatro, educação física, hidroginástica, atendimento médico e espiritual, palestras educativas, e, ainda, distribui sopa aos mais necessitados.
Há necessidade de projetor multimídia e telão, microfones, caixa amplificada, tatames, uniformes infantis para o balé (meias-calças, prendedores de cabelos, collants, sapatilhas), linóleo (piso para dança, resistente e de fácil manutenção), lona de vaqueiro e sacos brancos (para o artesanato), tintas acrílicas e pincéis, além de flautas doces (para a musicalização). Apelo às pessoas físicas e jurídicas que puderem ajudar a infância e adolescência marajoara, em situação de extrema pobreza, para que façam doações.
A iniciativa, do bispo emérito do Marajó, Dom José Luís Azcona Hermoso, conta com o apoio da Segup, Defensoria Pública do Pará, Universidade Federal do Pará, Fundação Carlos Gomes, Alepa e Prefeitura de Soure. Uma empresária amiga que não quer ser identificada doou R$1 mil para ajudar o projeto. 

Fonte/Foto: Franssinete Florenzano

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