EM NOTA, BELO SUN DIZ QUE PROJETO VOLTA GRANDE FICA A 10KM DE TERRAS INDÍGENAS




Contraponto da mineradora Belo Sun, a propósito da matéria Tribunal de Brasília suspende licença da mineradora Belo Sun no rio Xingu:
A Belo Sun esclarece que as duas terras indígenas mais próximas ao Projeto Volta Grande estão a mais de 10 Km da área.
Mesmo assim, de forma voluntária, ainda em 2012, a empresa solicitou um termo de referência e autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai) para estudos sobre o modo de vida desses povos.
O órgão federal emitiu um TR provisório e, até o momento, não concedeu a autorização para acesso às terras homologadas.
Paralelamente, no processo de avaliação do EIA e do RIMA pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema), foi definido em condicionante que a empresa deveria elaborar um Estudo de Componente Indígena (ECI), já realizado e protocolado na Funai e na Semas, em abril de 2016, dando sequência ao processo de licenciamento ambiental.
Esse estudo contemplou indígenas desaldeados na Área Diretamente Afetada (ADA) e na Área de Influência Direta (AID), indígenas das duas terras (Paquiçamba e Arara da Volta Grande) e os indígenas isolados da Trincheira Bacajá.
Porém, apenas com o primeiro grupo foi possível fazer entrevistas. Com os demais, o estudo se baseou em dados secundários.
Além disso, uma das condicionantes da Licença de Instalação (LI), emitida pela Semas, determina que a empresa dê continuidade às tratativas junto à Funai.
A decisão temporária do TRF1 foi dada sem se ter ouvido os argumentos do Estado do Pará, nem da empreendedora sobre o caso.
A Belo Sun Mineração confia que, após ouvida e apresentar os fatos referentes ao caso, com uma apresentação aprofundada sobre o mérito do caso, a decisão temporária será revista.
A Belo Sun reafirma que sempre se baseou nas melhores práticas relacionadas à proximidade entre empreendimentos de mineração e populações tradicionais, seus direitos e recursos ambientais.

Fonte/Arte: Blog do Jeso

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