AMAZONAS: ÚLTIMO DEBATE ENTRE 'GOVERNÁVEIS' É MARCADO POR TROCA DE FARPAS E ACUSAÇÕES



Todos os blocos promoveram perguntas entre os candidatos participantes, estes sendo Chico Preto, Eduardo Braga, Herbert Amazonas, José Melo e Marcelo Ramos
Nesta terça-feira (30), o último debate entre os candidatos ao Governo do Amazonas antes do primeiro turno das eleições deste ano foi marcado por tópicos batidos e confrontos velhos conhecidos desta campanha.
Todos os blocos promoveram perguntas entre os candidatos participantes, estes sendo Chico Preto, Eduardo Braga, Herbert Amazonas, José Melo e Marcelo Ramos. O debate, realizado pela TV Amazonas, foi o único debate que não contou com a presença do candidato Abel Alves, bem como o único que não contou com uma janela com a transmissão em libras para surdos.
No primeiro bloco, as perguntas foram de tema livre. Assuntos até certo ponto chavões, tais como educação, saúde, telecomunicações e segurança pública, foram debatidos entre os "governáveis".
No segundo bloco, as perguntas foram de temas definidos. No tópico infraestrutura, Herbert Amazonas peitou Eduardo Braga sobre a sua responsabilidade no status do Amazonas hoje. Braga perguntou para José Melo sobre o emprego e a renda no Estado. Melo perguntou para Herbert sobre a questão da segurança pública local. Marcelo Ramos perguntou para Braga sobre as suas propostas para o esporte e o lazer. Por fim, Chico Preto questionou Melo sobre o tamanho da máquina administrativa do Estado.
No terceiro bloco, as perguntas voltaram a ser de tema livre. O bloco foi o mais aquecido do programa, abrindo logo de cara com Marcelo peitando Braga sobre os R$ 250 milhões que supostamente teriam sido repassados para Adail Pinheiro, a quem chamou de "pedófilo e presidiário". Braga desconversou, disse que Marcelo estava desequilibrado e disse repudiar a pedofilia. Marcelo ironizou na réplica, alegando que, em campanha, Braga já tinha espancado um adolescente, agredido um deficiente e constrangido a vice da chapa Rebeca Garcia. Misteriosamente, Herbert pediu direito de resposta nesse momento mesmo sem ter sido mencionado por Marcelo Ramos em sua argumentação. O pedido foi negado de imediato.
Ainda nesse bloco, Chico Preto questionou Marcelo sobre uma licitação de transporte público com suspeita de favorecimento que teria sido feita quando Marcelo integrava a então Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU). Na pergunta, ele implicou que Marcelo fazia parte de um grupo de poder na cidade. Marcelo respondeu, ácido, que Chico tinha muito o que xingar desse dito grupo, pois serviu a ele. "Serviu Braga, serviu Omar, serviu Melo, agora ele se descobriu independente. Só ele acredita nisso", arrematou Marcelo.
Melo ainda perguntou a Braga, como fez em debates anteriores, sobre o monumento em homenagem à ponte sobre o Rio Negro, orçado em R$ 5 milhões. Braga rebateu, dizendo que a ideia foi do Melo, enquanto seu secretário, o que Melo desmentiu.
No quarto e último bloco, voltaram as perguntas sobre temas determinados. Braga perguntou a Chico Preto sobre combate à corrupção, Melo perguntou a Marcelo sobre combate à pedofilia, Chico Preto perguntou a Marcelo sobre desvio de verbas, Herbert perguntou a Braga sobre meio ambiente, e Marcelo perguntou a Melo sobre saúde.
Por fim, o destaque das considerações finais foi uma declaração em tom de repúdio e desabafo de Herbert direcionada a Marcelo, a quem chamou de "capacho dos empresários do transporte público".
O debate foi o quinto e último a ser realizado antes do primeiro turno das eleições para governador do Amazonas, seguindo os feitos pela TV Rio Negro, TV Em Tempo, Record News, e TV A Crítica. O pleito ocorre no próximo domingo (5).
Fonte/Foto: acrítica.uol.com.br/Reprodução G1


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