DIÁRIO DE BATALHA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE FARO-PA


A primeira batalha da luta dos servidores públicos do município de Faro-PA aconteceu nesta terça feira 22, quando, cumprindo o determinado em assembleia ocorrida na sede do SINDFARO, sindicato que agrega os servidores da Prefeitura do município, os servidores saíram em passeata, pacífica e ordeira, pelas ruas da cidade.
No decorrer da caminhada fizeram paradas estratégicas: a primeira foi na rádio local, onde o presidente do sindicato, Enéas Torres, informou à população dos propósitos que norteiam o movimento; também usaram o microfone da emissora o advogado Ronaldo Vicente Serrão, assessor jurídico do sindicato, Silvio Carlos Farias Picanço, presidente da Compará (Comitê dos Sindicatos Representantes dos Servidores Públicos do Estado do Pará) e Raimundo Trindade, representante da CSPB (Confederação dos Servidores Públicos do Brasil). Eles acompanham a movimentação dos funcionários em Faro, participando da caminhada e assessoram o SINDFARO nessa luta.
A segunda parada foi defronte ao prédio da prefeitura local, onde os manifestantes declararam palavras de ordem e sua insatisfação quanto aos rumos determinados pela atual administração quanto à política salarial dos servidores e também na condução das atividades do Executivo; as mesmas atitudes foram tomadas defronte ao Fórum local (3ª parada), e na Câmara Municipal, onde foram convidados a adentrar o Plenário, e o presidente do legislativo, vereador Francivaldo Feijó, ao dirigir-se aos manifestantes declarou seu apoio ao movimento.
Da câmara os manifestantes dirigiram-se novamente à sede do sindicato, onde, após uma reunião de avaliação dessa primeira caminhada, dispersaram-se.
Vale lembrar que, em assembleia realizada na noite anterior, os dirigentes do sindicato e servidores presentes acataram a sugestão da assessoria jurídica do órgão, que aponta o “estado de greve” como melhor posição a ser tomada nesse primeiro momento da batalha, não partindo, assim, diretamente para a greve geral.
O estado de greve será mantido até o momento em que a prefeitura aceite sentar-se para negociar com o SINDFARO; caso não haja essa atitude por parte do Executivo local e não haja um acordo que abranja as reivindicações, o movimento passará a adotar a greve como arma para conseguir os direitos pleiteados na pauta de negociações. O estado de greve foi determinado como forma, também, de atender o que determina a Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, que dispõe sobre o exercício do direito de greve.
A avaliação dessa primeira caminhada foi positiva, segundo o presidente do SINDFARO, Enéas Torres, e também segundo os participantes. A população também apoiou o movimento, assim como apoia suas reivindicações.


Silvio Carlos F. Picanço, presidente da Compará, na rádio.

Presidente do SINDFARO, Enéas Torres, ladeado por Ronaldo Serrão, Silvio Carlos e Trindade.









Presidente da Câmara, Francivaldo Feijó, fala aos servidores, no plenário.

Fonte/Fotos: <amazôni@contece>/z fioravante

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